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[Livro da Semana] – A Lista Negra

Livro: A Lista Negra
Autor (a): Jennifer Brown
Páginas: 272
Editora: Gutenberg
Sinopse:
E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama?
O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista das pessoas e das coisas que ela e Nick odiavam. A lista que ele usou para escolher os alvos. Agora, depois de passar o verão reclusa, se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, os ex-amigos e a garota que salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítima.
“A escola ainda não tinha decidido se eu era vilã ou heroína e acho que não posso culpá-los. Eu mesma estava tendo dificuldade para resolver isso. Será que eu fui a bandida que criou o plano para matar metade da minha escola ou a mocinha que se sacrificou para acabar com a matança? Em alguns dias eu me sentia as duas. Em outros, não me sentia nem bandida nem mocinha. Era muito complicado.” pag. 13
Oi gente, o livro que trago hoje pra vocês vai tratar de um assunto que está na nossa realidade, o bullying, entre outros como, morte, sofrimento e a superação, esse é um livro um tanto quanto tenso, com assuntos fortes e que nos levam a pensar em certas atitudes que tomamos em nosso dia a dia.
Na história Val é uma menina de 16 anos, que junto com seu namorado criou uma lista de coisas e pessoas das quais eles não gostavam, mas o que Val não sabia era que Nick pretendia colocar o plano de matar algumas dessas pessoas em prática, sim eles falavam em matar pessoas e tudo mais, só que para Valerie isso não passa de conversa fiada, ela tinha a tendência suicida, mais nunca pensou em fazer uma chacina na própria escola, mas foi isso que Nick fez.
Depois que voltou a escola Val era constantemente lembrada do ocorrido, não apenas por estar frequentando a mesma escola, mais também pelas pessoas que faziam questão de lhe lembrar e culpar pelo ocorrido.
“Eu tinha mudado a mamãe. Mudado seu papel de mãe. Seu propósito não era mais tão fácil e claro como tinha sido no dia em que nasci. Seu papel não era mais me proteger do resto do mundo. Agora, seu papel era proteger o resto do mundo de mim. E isso era injusto demais.” Pag. 145.
Não vou falar aqui o que acontece no decorrer do livro, mas alguns dos meus sentimentos enquanto lia, que sim são vários, como tristeza, raiva, agonia, irritação e claro esperança.
Senti raiva pelo fato da Val estar passando por coisas que não deveria, pois ela não tinha nada a ver com o que aconteceu, tudo bem que ela fez a lista também, mas não planejou nada disso, mas o que me deixou mais irritada foi o fato de a família não apoiar ela em nenhum momento, olhavam para ela como se a culpa fosse toda dela, como se ela fosse um fardo pra todos eles. Não apoiaram ela em nenhum momento, enquanto ela passava por uma fase difícil.
A tristeza, foi pelos amigos terem abandonado ela, deixado ela sozinha, a lembrança de um Nick bom, diferente do que as pessoas falavam dele agora, o fato de ela estar tão perdida a ponto de se culpar e não saber mais quem ela realmente é.
Aquele sentimento de revolta por saber que isso não é só uma história que as pessoas julgam sem conhecer, que humilham os outros por puro prazer, isso é a vida real e muita gente passa por isto e não pode fazer nada.
Mais nunca podemos perder a esperança, não é mesmo? Temos sempre que pensar no melhor e que as coisas um dia irão mudar, e que no fim tudo vai dar certo.
“– O tempo nunca acaba – sussurrou, sem olhar para mim, mas mirando minha tela. – Como sempre há tempo para a dor, também sempre há tempo para a cura. É claro que há.” Pag. 179
Agora o que eu posso falar é que esse livro me trouxe milhões de sentimentos, que mexeu muito comigo, é um livro forte sim, escrito de uma maneira fácil de se compreender, um livro que todos deveriam ler.
É isso, espero que tenham gostado de mais essa dica e até a próxima.

Leia Também a minha ultima indicação: Livro: Sangue Quente