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Marketing versus Crise: Como Lidar?

A crise política e econômica do Brasil está afetando todos os segmentos, da construção civil ao turismo. E, quando a grana aperta, um dos primeiros setores das empresas a sofrer cortes de colaboradores e investimentos é o de comunicação. Mas será mesmo que essa é a melhor saída?
Para grande parte dos marqueteiros, assim como eu, vejo no problema da crise, uma oportunidade de negócio. Afinal, que novo consumidor é esse que está surgindo? Que fornecedor é esse que minha empresa nunca viu antes? Eles estão apenas, aliando-se a crise, ao invés de correr dela, ou transformá-la em uma inimiga.
Ações de marketing de relacionamento visam estreitar a ligação entre empresa e cliente, estimulando a fidelidade e buscando a rentabilidade a partir de uma série de negociações com o mesmo cliente ao longo do tempo.
Algumas empresas não sabem o quanto é importante cuidar dos clientes conquistados, vivem à caça dos novos. Em tempos de crise, retenção de clientes é a palavra de ordem, já que conquistar é mais que um desafio. Então, se está difícil para sua empresa, está difícil para o bolso do seu cliente também. O custo de conquista de um novo cliente é várias vezes superiores ao da “manutenção” de um cliente já existente. Esse seu novo cliente, virá com o bolso “pouco menor”, cortando gastos, e assim, lhe dando menos lucros. Mas um cliente fiel, sempre, e repito, sempre, lhe trará bons frutos. Pense “fora da casinha”, lembre-se (e reze), que a crise vai passar, e que isso tudo é só uma fase, e que seus fiéis “escudeiros” estarão com você, ainda.

Veja-o como um parceiro e esteja sempre por perto, atualizando-o com novidades do segmento ou do seu negócio e ajudando-o em problemas que você pode dar a resposta, pois tem autoridade no assunto. Satisfaça quem está com você! Se a sua empresa sobreviveu até agora e tem fôlego para os próximos anos, invista no atendimento como forma estratégica. O foco é o cliente, não é a crise.

Por isso, hoje, trouxe para vocês algumas dicas de estratégias eficazes, que podem ser aplicadas em meio à crise, elas já estão rolando na boca dos marqueteiros há algum tempo, mas que, quem não viu, deve ver e utilizar.

Marketing 3.0: Conquiste a mente, coração e o espírito.

Hoje, o consumidor adquire algo levando em conta o seu emocional. O objetivo do marketing 3.0 é fazer do mundo um lugar melhor, uma estratégia centrada no ser humano, onde a proposição de valor é funcional, emocional e espiritual. Com isso procuram por soluções para satisfazer as suas mais profundas necessidades de justiça social, econômica e ambiental. Logo o profissional desta área na sua empresa, tem de estudar algo que vá além da necessidade, e do desejo material, mas que traga uma boa consciência seja ela emocional espiritual e satisfatória.

Neuromarketing: Atinja o subconsciente do consumidor.

Entrar na mente do consumidor. Essa é a proposta do neuromarketing, uma ciência que tem por objetivo descobrir as reações que acontecem no cérebro quando uma pessoa é exposta a produtos, marcas e anúncios. Oferece técnicas inovadoras e insights estratégicos para pesquisas de mercado. Complementam as tradicionais pesquisas qualitativas e quantitativas, já que estas trabalham principalmente na esfera racional, baseando-se nas declarações dos consumidores. A neurociência vem trazer à luz as nossas lacunas no entendimento do consumidor. Ela é uma ferramenta nova que deve ser levada em conta quando pensamos em entender o que se passa na mente do consumidor.

Não perca a identidade de sua marca

Crescer, ou mudar, e não perder a identidade de sua marca é um desafio. Uma economia ruim afeta a todos. A tomada de decisões fica mais criteriosa e, uma vez que a consciência sobre o preço dos produtos está cada vez maior, as fraquezas de uma marca podem ser mais expostas. Logo, manter e trabalhar a identidade da marca não é apenas manter um padrão, mas sim elevá-lo, em face de um consumidor já desconfiado com o próprio mercado e com o que está por vir. Se existem dois dilemas na vida de um empreendedor, estes são os de como chegar lá e depois como se manter lá. As atitudes de uma empresa definem quase que por completo a sua identidade. Manter uma identidade inabalada requer disciplina militar, amor incondicional, comportamento solidário e muita resistência.

Market Place: Não tenha os ovos na mesma cesta

O marketplace é uma excelente alternativa para ampliar o portfólio sem que a empresa tenha que investir na criação de novos produtos. O mercado pode situar-se em um local físico ou em um espaço virtual. Olhar para o futuro evita que a sua organização seja surpreendida por alguma mudança brusca no cenário onde está inserida. Em vez de colocar a culpa nos elementos externos, vá à busca de novas ideias.
Seja para encontrar hospedagem na casa de alguém durante uma viagem, para contratar um mecânico ou pedreiro ou para comprar peças exclusivas de artesanato, os marketplaces facilitam o encontro de quem busca e de quem oferece. O segredo é administrar o crescimento, para que não haja gente demais vendendo, nem gente demais comprando e vice-versa.
Lembre-se:

“Em tempos de recessão, atrair e reter os consumidores se torna mais importante do que nunca, sendo o valor que as pessoas têm sobre sua marca um dos mais importantes pontos a serem considerados!”