Escândalo mundial envolvendo o Facebook e a empresa Cambridge Analytica acabou respingando em Mark Zuckerberg. Alguns investidores decidiram iniciar uma campanha para remover o CEO da empresa do poder, alegando que ele não possui o entendimento de como gerir uma companhia de capital aberto e alcance global.
O CEO da Open MIC, Michael Connor, afirmou que o Mark não tem mais condições de ocupar posições que ele tem hoje na empresa.
“Ele atualmente tem dois cargos no Facebook: CEO e presidente do conselho. É hora de ele deixar pelo menos um dos cargos, se não ambos. Ou Zuckerberg apresenta sua própria renúncia ou será demitido de um dos cargos”.
Vale ressaltar que qualquer revolta contra Mark tende a ser infrutífera por causa da sua participação acionária da empresa. Isso porque, apesar de o fundador ter nada mais nada menos que 16% das ações do Facebook, ele ainda possui 60% dos direitos de voto. O que significa que ele está totalmente protegido contra qualquer motim por parte dos acionistas ou do conselho. Ou seja, ele deixará algum dos cargos se quiser.
Mas, quem é a Open MIC?
Apesar de a Open MIC ser influente, ela não possui nenhuma participação no Facebook. O grupo apenas é responsável em coordenar os investidores da empresa em prol de algum objetivo específico.
Alguém mais já tentou tirar o poder de Zuckerberg?
O diretor da controladoria de Nova York, Scott Stringer, defende uma reorganização na estrutura do conselho do Facebook. Ele ressalta que é necessário um presidente independente do conselho, que seja capaz de supervisionar as ações de Mark Zuckerberg.
Afinal de contas, o Mark vai sair ou não de um dos cargos?
Mark Zuckerberg, além de ter o poder de voto, simplesmente não quer deixar o poder da empresa que fundou em 2004. Ele afirma que diante da crise, ele está confiante de que a empresa será capaz de superar quaisquer problemas. Ele até o momento não deu nenhum indício de que pretenda deixar algum de seus cargos.
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